segunda-feira, 16 de outubro de 2023

CADÊ O ADITIVO QUE ESTAVA AQUI?

 


VETERANO JORNALISTA EXAGERA AO COLOCAR NO MESMO PATAMAR TODOS OS POSTOS E DISTRIBUIDORAS DE COMBUSTÍVEIS


Boris Feldman espalha aos quatro cantos que gasolina aditivada não tem aditivo. Postos e distribuidoras reagem 


Para Boris, é preferível pagar o aditivo por fora e adicioná-lo à 
gasolina comum a colocar no tanque a aditivada.
Foto divulgação sTp



Por Guilherme Augusto Zacharias

Estão causando polêmica as declarações do engenheiro e jornalista Boris Feldman, titular do site Autopapo, que em várias oportunidades vem colocando em dúvida a idoneidade dos postos de combustível e das distribuidoras quanto à autenticidade da gasolina aditivada, questionando se essa gasolina tem mesmo a adição de aditivos. “Como é que você sabe que tem aditivo naquela gasolina?”, pergunta o veterano jornalista, alegando que quem coloca o aditivo na gasolina são as distribuidoras e os postos, não havendo fiscalização da ANP – Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. "A ANP fiscaliza a gasolina, não o aditivo", acrescenta ele.


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Distribuidoras como a BR, Ipiranga e Shell garantem monitorar
a qualidade de suas gasolinas aditivadas.
Foto Internet

Cilindradas Magazine ouviu três das principais bandeiras distribuidoras de combustíveis do País, e todas foram unânimes em garantir a qualidade da sua gasolina aditivada. Ainda que seja verdadeira a afirmação de que a ANP não fiscaliza a adição de aditivo na gasolina, os critérios de qualidade da aditivada, controlados pelas próprias distribuidoras, na prática não dão sinais de adulteração. 

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Claro que a possibilidade de fraude existe, sobretudo naqueles postos sem bandeira definida ou clandestinos sem o menor compromisso com a qualidade seja lá do que for, mas a generalização e o empenho de Boris em colocar 'todos' os postos e distribuidoras de combustíveis como suspeitos desse crime - assista aqui a uma das entrevistas concedidas pelo jornalista - soam exagerados.


Boris Feldman erra ao generalizar sobre falsificação da gasolina aditivada.
Foto divulgação Autopapo



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“A nossa gasolina aditivada já vem com os percentuais de aditivo definidos e acrescentados pela BR Distribuidora (Vibra Energia). Aqui no posto não acrescentamos nada, apenas aferimos o percentual de etanol anidro na gasolina”, explica Henrique Ferraço Maestri, gerente do Posto Dalla’s de Colatina. Ele acrescenta não ter conhecimento de nenhuma reclamação sobre a qualidade da gasolina aditivada em mais de 20 anos de funcionamento daquele posto. “A qualidade dos combustíveis da BR dispensa comentários; nossos consumidores podem ficar tranquilos quanto a isso”, afirma. 


A gasolina aditivada não difere da comum quanto à octanagem.
Foto Internet




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Diferencial

As três distribuidoras ouvidas pela Cilindradas Magazine, BR, Shell e Ipiranga, divulgam nos meios de comunicação a qualidade da sua gasolina aditivada, garantindo a presença de dispersantes e detergentes que, dentre outros benefícios, auxiliam na limpeza do sistema de alimentação do veículo. Vale lembrar que tanto a gasolina comum como a aditivada tem a mesma octanagem, ficando o diferencial entre uma e outra apenas na presença de aditivos. Isso vale para as aditivadas Grid (BR), V-Power Nitro+ (Shell) e Ipimax (Ipiranga), por exemplo.  


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Outra que assume a responsabilidade pela mistura dos componentes aditivos à sua gasolina é a Ipiranga, o que, segundo a sua assessoria de imprensa, é feito em suas bases de distribuição. “Os postos que ostentam a marca Ipiranga não realizam qualquer adição de aditivo no combustível, já recebem o produto final aditivado na dosagem correta, para proporcionar os benefícios do produto”, esclarece, complementando que “a Ipiranga possui um programa de qualidade amplo por meio do qual são realizadas verificações de padrão de qualidade nos postos”.


Dispersantes e detergentes, presentes na gasolina aditivada,
auxiliam na limpeza do sistema de alimentação do veículo.

Foto arquivo Cilindradas Magazine

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O contraponto ao balaio de gatos em que Boris Feldman coloca as distribuidoras e os postos de combustíveis com relação a possível enganação sobre a gasolina aditivada, mostra, por um lado, que ele pode ter razão a respeito dessa adulteração por alguns postos ou mesmo distribuidoras de combustíveis; mas que, ao generalizar, acaba por ser injusto e ao mesmo tempo leviano com sua conduta, como reforça o gerente do Posto São Miguel de Colatina, de bandeira Shell,  Jeanderson Zamprogno.

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“Não acredito que haja esse tipo de adulteração nos postos de Colatina, sobretudo os de bandeiras tradicionais como a Shell... Nosso caminhão, por exemplo, vem de Vitória com o tanque lacrado, e a quantidade de aditivo na gasolina é colocada e controlada pela própria distribuidora, nunca pelo posto, explica o gerente.



segunda-feira, 9 de outubro de 2023

DE AMANTE



UM PRESENTE PARA SIMONE

Com um visual futurista e ao mesmo tempo fantasmagórico, este Duesenberg 1939 foi feito sob encomenda para ser presenteado à amante de um milionário francês


Ainda há uma chance de que algum dia “Simone Midnight
Ghost” seja encontrado em um velho celeiro surrado.



Por Peter Blanc
Fotos Designyoutrust

Duesenberg cessou a produção em 1937, após o colapso do império financeiro de Errett Lobban Cord (1894-1974), fundador da Cord Corporation. Contudo, entre 1937 e 1940, um automóvel deu o toque final a esta marca histórica. Foram necessários três anos para completar o interior feito sob medida e a carroceria futurística.


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Por ordem do proprietário, ele deveria ser pintado com um esquema de pintura em dois tons de cinza para que parecesse um fantasma durante a noite. Concluída em 1939, esta obra-prima lendária foi batizada como “Duesenberg Coupé Simone Midnight Ghost”. Foi o Duesenberg mais longo e o último entregue; e finalmente o último já feito.

Inspirado nas linhas modernistas do movimento Art Déco, capta todo o romance de uma época passada. A curva graciosa dos para-lamas, o interior luxuosamente decorado completo com um volante cristalino.


O novo automóvel seria um presente para a amante
de Gui De La Rouche, uma beldade chamada Simone.

O carro foi feito pelo designer americano de carrocerias Emmet-Armand com base no Duesenberg Type J. Eles fizeram apenas um deles, encomendado pelo dono da empresa de cosmético Gui De La Rouche.


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Gui De La Rouche sempre acreditou que um homem deve sucumbir às suas paixões. Então ele contratou Emmett e Armand para criar um Coupé de corpo exótico sobre um chassi Duesenberg. O novo automóvel seria um presente para sua amante, uma beldade chamada Simone.

Enquanto os tambores da guerra soavam e Hitler se mudava para a França, muitos automóveis eram guardados em esconderijos para mantê-los fora do alcance dos nazistas. O “Duezy” foi perdido em algum lugar do interior da França no início da Segunda Guerra Mundial. A parte mais estranha da história é que Emmet desapareceu com ela. 


Inspirado nas linhas modernistas do movimento Art Déco, o 
Duesenberg capta todo o romance de uma época passada.


Ainda há uma chance de que algum dia “Simone Midnight Ghost” seja encontrado em um velho celeiro surrado, mas também é possível que tenha sido destruído durante a guerra. No entanto, é provavelmente um dos designs mais importantes do século XX, e ficará guardado em nossas memórias.


 

FORD POWER STROKE


Em 1994, a Ford lançou a família de novos motores a diesel para suas picapes em um utilitário-conceito que, para felicidade geral, no ano seguinte viria com outro design 


O design da Ford Power Stroke não capturou
exatamente a essência de sua mecânica.


Texto e Fotos Elena Bartolomé

Ao definir o conceito 'Power Stroke', os adjetivos que vêm à mente incluem potência, robustez, força... É a forma de descrever os motores batizados com esse apelido e que se tornaram algo mítico dentro do mundo picapes pelos mesmos motivos. Porém, essas duas palavras nem sempre estiveram relacionadas apenas ao mundo da mecânica. Esse foi o conceito Ford Power Stroke, um erro de design que, felizmente, ficou na gaveta.


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Em 1995, a Ford queria mostrar ao mundo o seu novo motor e ocorreu-lhe criar um protótipo para apresentá-lo: acabava de nascer o Ford Power Stroke, que trazia um motor V8 turbo diesel de 7,3 litros, que não demoraria muito a ser lançado. Chegou às linhas de produção com o apelido de 'Power Stroke'. É claro que o design daquela picape amarela não capturou exatamente a essência de sua mecânica.


A única coisa que correspondia à definição de
protótipo era sua carroceria pintada de amarelo.

Embora fosse um carro-conceito, o Ford Power Stroke estava pronto para cair na estrada. Tinha a estrutura modificada de um caminhão e o interior parecia o de um dos modelos Ford Série F: a única coisa que correspondia à definição de protótipo era sua carroceria pintada de amarelo. Tinha um para-brisas envolvente, os pilares estavam escondidos e o para-lamas traseiro estava integrado nele. Hoje podem parecer comum, mas em 1994 eram uma grande novidade.

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O Ford Power Stroke tinha a estrutura modificada de um caminhão
e o interior parecia o de um dos modelos Ford Série F.

Acessórios
Porém, a parte que mais provocou reações foi a dos acessórios, como a viseira que se estende sobre o para-brisa dianteiro a partir do teto e que ficou ótima nos anos 1950, mas não nos anos 1990. Os estribos com desenho de diamantes e aqueles falsos suportes localizados na parte traseira da cabine e repletos de luzes auxiliares.

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O Ford Power Stroke trazia um motor V8 turbo diesel de
7,3 litros, que não demoraria muito a ser lançado.

Apesar de tudo, o design do conceito Ford Power Stroke lançou as bases para o estilo que prevaleceria entre as picapes daquela época em que tudo girava em torno de formas curvas, como fica evidente no Ford F-150 do momento. Além disso, o interior da Ford Power Stroke  foi um dos poucos detalhes que chegou aos modelos de produção: tinha um console central integrado, um leitor de fitas cassetes e controle de cruzeiro.




RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO


Foto CMV


A Câmara Municipal de Viana, na Região Metropolitana da Grande Vitória, homenageou antigomobilistas capixabas com a Moção de Aplausos, em Sessão Especial que aconteceu no último dia 25 de setembro. Com o apoio do vereador Wesley Pereira Pires (PSC), clubes como Garagem Raiz, Jeep Clube, Clube do Opala, Garagem dos Loukos e Antigos, Clube da Pick-up, Rats Capixabas, entre outros, receberam a homenagem em reconhecimento da importância cultural, turística e econômica do Antigomobilismo para o Espírito Santo. 


ENCONTROS











segunda-feira, 2 de outubro de 2023

PARA VIAJAR NO TEMPO

 


CIDADE HISTÓRICA, CARROS HISTÓRICOS


Tiradentes, a cidade mineira da arte barroca, preserva também tesouros sobre rodas


O Museu do Automóvel foi inaugurado em 2006.


Por Claudir Carvalho
Fotos Museu do Automóvel/PMT

Quem vai a Tiradentes se deslumbra com a arte barroca em cada pedaço da arquitetura da cidade, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN desde 1938.  A cidade apresenta um dos acervos arquitetônicos mais importantes de Minas Gerais, constituído por construções setecentistas religiosas, civis e oficiais. 

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Na arquitetura civil, destaca-se a harmonia do casario térreo, caracterizado pela simplicidade de suas linhas que se alongam em lances contínuos pelas ruas principais da cidade. Algumas peculiaridades também se sobressaem na paisagem urbana, como as casas térreas com número ímpar de janelas, vergas abatidas e vedações em guilhotinas e treliçados, cuidadosamente elaboradas.

 
A cidade apresenta um dos acervos arquitetônicos
mais importantes de Minas Gerais.

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Além da sua bela arquitetura, o visitante não pode deixar de conhecer o Museu do Automóvel da Estrada Real e recordar um pouco da história automobilística. De fácil acesso, o Museu fica no Sítio Pau D'angu, à beira da Estrada Real que liga Tiradentes ao distrito de Bichinho.
O Museu do Automóvel foi inaugurado em 2006, mas desde 1976 o colecionador Rodrigo Cerqueira Moura adquire e restaura carros antigos na oficina de seu sítio. Todos os carros são utilizados para viagens a encontros de colecionadores por todo o Brasil. O Museu tem estacionamento próprio, sala de espera, lojinha com lembranças e souvenires, e banheiro.

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Os veículos em exposição são hoje mais de 100 unidades
restauradas e outras em processo de restauração.

A visita ao Museu do automóvel, raro no Brasil, é indicada para colecionadores, entusiastas do assunto e apaixonados por carros, principalmente antigos.
A visita não é guiada, mas você pode percorrer todos os salões e olhar com carinho cada automóvel, já que não existe tempo estipulado para a visita.

Maria Fumaça que liga São João del Rei à Tiradentes é a mais
antiga em operação no Brasil e atrai turistas do mundo inteiro.

A maioria dos automóveis tem placa de identificação com ano, especificações técnicas e um breve histórico do modelo. Ótima opção para os que não conhecem muito sobre carros, mas têm interesse pelo assunto.

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Tudo começou com o hábito de trabalhar com mecânica de automóveis, aliado ao gosto por veículos antigos herdado de seu pai, Antonio Moura (o Toné), a quem este Museu é dedicado. Os primeiros carros foram uma Mercedez-Benz 1951 (hoje exposta no Museu) e um Jeep Willis 1951.

Modelos raros como o Renault Fregate 1953, o Austin Mini 1968, o Citroen 2CV 1971 e a Picape Tempo Matador 1955 estão expostos no Museu. 

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Os veículos em exposição são hoje mais de 100 unidades restauradas e outras em processo de restauração. Entre eles, modelos raros como o Renault Fregate 1953 e a Picape Tempo Matador 1955, clássicos como o Austin Mini 1968 e o Citroen 2CV 1971, os nacionais mais queridos como o Simca Chambord, o DKW Vemag e o Renault Dauphine e também modelos norte americanos de marcas extintas como Nash, Packard, Willys e Kaiser.



sábado, 23 de setembro de 2023

E VOCÊ, O QUE ACHA?

 


PERSONALIDADE DO ANO


Em evento automotivo, picape Ford 1940 é escolhida a ‘mais bonita do mundo’


No Grande Salão Nacional de Caminhões da O'Reilly Auto Parts, a picape Ford Tidwell foi escolhida como ‘a mais bonita’ do mundo em 2023. 

Texto e Fotos Tara Hurlin/Hemmings

Mais de 400 caminhões, vans e SUVs de todas as marcas, modelos e estilos chegaram ao Fairplex em Pomona, Los Angeles, de 16 a 17 de setembro para o primeiro O'Reilly Auto Parts Grand National Truck Show apresentado pela revista LMC Truck e Classic Truck Performance, mas apenas um seria reconhecido como o “caminhão mais bonito do mundo”. Construída pela South City Rod & Custom, a picape Ford 1940 personalizada de Greg Tidwell ganhou a homenagem no evento deste ano.

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O caminhão apresenta chapa metálica personalizada por toda parte, incluindo um corte de 1,5 polegadas, capô e painéis de caçamba com persianas, pára-lamas dianteiros seccionados, pára-lamas traseiros remodelados e uma caçamba elevada equipada com madeira Claro Walnut.


Mais de 400 veículos, entre caminhões, vans e SUVs de todas as marcas, modelos e estilos se apresentaram no Fairplex.

A clássica picape Ford de Tidwell foi escolhida entre outros 17 concorrentes de caminhões personalizados. Ele recebeu um prêmio de US$ 12.500 e um troféu personalizado apresentado pela ARP Fasteners. Houve mais de 65 turmas julgadas no Grand National Truck Show, um comparecimento impressionante para o ano inicial do evento.

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“A resposta a este evento foi simplesmente incrível. Ficamos impressionados com a variedade de caminhões, SUVs e vans que apareceram neste evento de primeiro ano”, disse John Buck, proprietário da Rod Shows e produtor do Grand National Truck Show. “É evidente que as pessoas adoram estes camiões e não poderíamos ter pedido uma forma melhor de lançar este novo espetáculo. Já estou animado para o próximo ano.”


O Ford Tidwell foi escolhido entre os mais de 200 modelos presentes ao evento.

Mais de 200 caminhões entraram no Truck-In para a parte externa do show no sábado e domingo e o fim de semana contou com mais de 20 vans personalizadas, muitas delas originalmente construídas nas décadas de 1970 e 1980.


O nível da restauração desta picape Ford 1940 impressiona.




Greg Tidwell customizou sua picape Ford 1940 e foi premiado por isso. 





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